O Sindicato dos Magistrados do Ministério Público aplaude as críticas lançadas esta segunda-feira à procuradora-geral da República pelo ex-presidente do Tribunal Constitucional.
Nas jornadas parlamentares do PSD, Manuel da Costa Andrade acusou Lucília Gago de ser um agente encoberto ao querer intervir no processo criminal.
Em causa está uma diretiva que obriga os magistrados a reportar aos superiores as diligências que fizerem.
O presidente do sindicato, Adão Carvalho, espera que com este crescimento do coro de críticas seja dado um passo atrás.
“Para o sindicato foi bom que no fundo aquilo que nós defendemos não só tem sustentação como é defendido por alguém que, para além de ilustre professor catedrático da Universidade de Coimbra, esteve à frente do Tribunal Constitucional e que, portanto, nos dá esse alento, no sentido de que de facto, por parte da PGR, haja uma mudança de atitude”.
O dirigente do sindicato espera agora que “se revogue a diretiva emitida, repondo também a legalidade e constitucionalidade.”