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Por causa do coronavírus, a Universidade de Évora (UÉ) decidiu adotar medidas preventivas, seguindo as indicações sugeridas pela Agência Nacional de Erasmus.
“Com o intuito de proteger alunos, professores e trabalhadores, são canceladas ou adiadas as deslocações no âmbito de mobilidade incoming ou outgoing planeadas para o semestre de 2019/2020”, anuncia a instituição num esclarecimento publicado no seu sítio da Internet.
“Com o objetivo de intensificar as medidas de segurança e de isolar os possíveis focos de infeção”, a UÉ pede “a alunos, professores e trabalhadores que regressaram dos países afetados”, que “evitem quaisquer interações sociais durante quinze dias”, garantindo que a situação, no caso dos estudantes, “não prejudicará as avaliações.”
A instituição recorda também que “as Agências Nacionais e as organizações podem invocar a cláusula de força maior às atividades de mobilidade para a China ou para outras áreas afetadas, bem como a mobilidades provenientes dessas áreas.”
Assim sendo, “existe flexibilidade para cancelar, adiar ou deslocar as atividades planeadas para essas regiões, salvaguardando o enquadramento legal geral aplicado ao Erasmus+”, lê-se na nota agora divulgada.
A Organização Mundial de Saúde OMS) declarou o surto do Covid-19 como “uma emergência de saúde pública de âmbito internacional”, alertando para “uma eventual pandemia”, depois de nos últimos dias ter-se registado “um aumento repentino de casos em Itália, Coreia do Sul e Irão.”
A Universidade de Évora lembra que uma experiência de mobilidade “é uma mais-valia para o crescimento pessoal e enriquecimento curricular”, ao mesmo tempo que recomenda a visualização do vídeo da OMS que explica como surgiu o vírus, como se propaga e quais as medidas de proteção.
Anualmente, a UÉ recebe centenas de estudantes e trabalhadores de outras instituições de ensino superior que realizam, na academia alentejana, períodos de mobilidade IN e, de forma similar, centenas de estudantes e trabalhadores da UÉ realizam períodos de mobilidade OUT noutras instituições com quem a UÉ tem acordos de mobilidade.
O Covid-19, detetado em dezembro na China e que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou pelo menos 2.858 mortos e infetou mais de 83 mil pessoas, de acordo com dados reportados por meia centena de países e territórios.
Das pessoas infetadas, mais de 36 mil recuperaram.
Além de 2.788 mortos na China, há registo de vítimas mortais no Irão, Coreia do Sul, Japão, Filipinas, Hong Kong e Taiwan. Na Europa, o Covid-19 já provocou mortes em Itália e França.
Dois portugueses tripulantes de um navio de cruzeiros encontram-se hospitalizados no Japão, um dos quais com confirmação de infeção e o outro por indícios relacionados com o novo coronavírus.
A Organização Mundial de Saúde declarou o surto do Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional e alertou para uma eventual pandemia, após um aumento repentino de casos em Itália, Coreia do Sul e Irão.