O incêndio, que deflagrou na sexta-feira nos concelhos de Castelo Branco e Proença-a-Nova, entrou este domingo em resolução.
“O incêndio estar em resolução não é igual a estarmos todos descansados. Há muito trabalho de consolidação do perímetro do incêndio, que tem 60 quilómetros. Há muitas zonas quentes”, disse em conferência de imprensa José Guilherme Marcos, 2.º comandante da Proteção Civil regional.
Arderam cerca de sete mil hectares de floresta neste que é considerado o maior incêndio do ano, até agora, adiantou a mesma fonte.
Um total de 14 pessoas sofreram ferimentos ligeiros durante o incêndio.
“Oito bombeiros tiveram que ser assistidos no local. Depois tivemos seis transportados à unidade de saúde. Destes quatro são bombeiros, um civil e um militar. São feridos leves e tiveram todos alta”, adiantou o comandante José Guilherme Marcos.
Os meios já começaram a desmobilizar, mas nas operações de consolidação estão cerca de 900 operacionais.
Questionado pelos jornalistas se os meios aéreos não operaram durante a manhã de sábado devido à deslocação do Papa a Fátima, a Proteção Civil nega que isso tenha acontecido.
“Não houve limitação do espaço aéreo nesta zona do incêndio devido à visita do Papa. A limitação na pista das Moitas foi por falta de condições de segurança devido ao fumo do incêndio, reportado pelos pilotos”, declarou o comandante José Guilherme Marcos.
Em relação aos prejuízos, o balanço ainda não está fechado, mas a Proteção Civil confirma que várias habitações devolutas e anexos foram destruídos pelas chamas.