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Com um 11.º e dois quartos lugares nas três regatas de 49er do dia, Jorge Lima e José Costa seguraram a sexta posição na classificação geral individual e qualificaram-se para a "medal race", ou regata das medalhas. A dupla de velejadores tentará disputar um lugar no pódio.
A estreante Liliana Cá apurou-se para a final de lançamento do disco, com um ensaio de 62,85 metros, na primeira vez que estiveram duas portuguesas nesta prova em Jogos Olímpicos. Irina Rodrigues não teve a mesma "sorte": não foi além dos 57,03 metros e disse adeus a Tóquio.
Pela negativa, Diogo Abreu repetir um erro que já tinha cometido no Rio 2016 e falhou a final de trampolins, terminando a prova no 11.º lugar.
Carlos Nascimento partiu mal e foi eliminado na primeira ronda dos 100 metros. O "sprinter" terminou a sua série no sétimo lugar, com o tempo de 10,37 segundos. No total das eliminatórias, foi o 45.º classificado.
Em novo desfecho inesperado, o número um do ténis mundial, Novak Djokovic, que já surpreendera ao cair nas meias-finais, perdeu também o encontro de disputa pela medalha de bronze. O sérvio caiu perante o espanhol Pablo Carreño Busta e, ante tamanha frustração, atirou raquetes contra as bancadas e contra um dos postes que seguram a rede.
Também no ténis, a suíça Belinda Bencic, número 12 do mundo, conquistou a medalha de ouro ao derrotar a checa Marketa Vondrousova, 42.ª classificada do "ranking" WTA, em três sets, por 7-5, 2-6 e 6-3.
A participação de Simone Biles em Tóquio 2020 está perto de ser praticamente nula. A ginasta norte-americana, que já abdicara das finais de "all-around" individual e por equipas, desistiu agora das de salto e barras assimétricas. Biles já explicou que está a lidar com problemas de saúde mental e poderá também não participar em trave e solo.
Nota, ainda, para Dorian Ketela, velocista congolês de 22 anos, que foi acolhido em Portugal como refugiado, competiu pela a equipa olímpica de refugiados e registou novo recorde pessoal nos 100 metros.
Ketela ganhou a sua série preliminar, com um tempo de 10,33 segundos, nova melhor marca da carreira, mas caiu nas eliminatórias. O treinador do congolês é Francis Obikwelu, vice-campeão olímpico em Atenas 2004 e recordista europeu e português da distância (9,86 segundos).
Nos 100 metros femininos, há nova campeã e logo com recorde olímpico. A jamaicana Elaine Thompson-Herah bateu as compatriotas Shelly-Ann Fraser-Pryce e Shericka Jackson, na final, com o incrível tempo de 10,61 segundos, segunda melhor marca mundial da história da distância.