A diretora de comunicação da Jornada Mundial da Juventude (JMJ Lisboa 2023) garantie que o objetivo é levar a mensagem da Jornada a “todos”.
No último painel das jornadas das comunicações sociais, Ana Alves revelou que foram criados grupos de tradução, língua gestual, audiodescrição, sistemas de comunicação alternativa e diálogo inter-religioso, para poder chegar a todos os jovens.
“Temos de saber chegar aos indiferentes, saber com beleza que o convite feito pelo Papa Francisco é para todos”, realçou Ana Alves, que acrescentou que “não podemos dizer que é um concerto com estrelas de rock ou como os Jogos Olímpicos”, mas “é um encontro em que os jovens vivem a sinodalidade”.
Para tal, a informação sobre a JMJ está a ser difundida, em cinco idiomas, nas redes sociais Facebook, Twiteer, Instagram e Linkedin, estando o TikTok em estudo.
À margem das jornadas, Ana Alves afirmou que “a nossa preocupação é sempre ter um conteúdo, seja imagem ou vídeo, que chegue a todos e que sejam conteúdos com os quais as pessoas se identifiquem.”
JMJ é importante para o país
Para quem não se revê no acontecimento, a estratégia é mostrar que o país vai ganhar com a Jornada Mundial da Juventude. “Isto é algo que vai ficar para a história de Portugal e é uma oportunidade única que a cidade e o país vão ter de receber centenas de milhar de pessoas de todo o mundo e de ter Portugal nos holofotes durante uma semana, o que é algo que nos beneficia a todos”, acrescentou.
Para a organização da JMJ, um dos grandes desafios é ter, pela primeira vez, um público inteiramente “nativo digital” e, ao mesmo tempo, garantir a experiência do “encontro”.