Rússia reforça armada no Mediterrâneo Oriental
29-08-2013 - 11:30
Moscovo não apoia intervenção militar e considera que entrada em Damasco sem provas irrefutáveis vai aumentar instabilidade no Médio Oriente.
A Rússia decidiu reforçar a sua armada no Mar Mediterrâneo devido à crise na Síria, informa esta quinta-feira a agência Interfax, citando fonte do Estado-Maior das Forças Armadas da Rússia.
"A conhecida situação que se formou hoje no Mediterrâneo Oriental exigiu de nós determinadas correcções na constituição do grupo da Armada Naval Militar. Nos próximos dias, ela deverá ser completada com um grande navio de combate anti-submarino da Armada do Norte", foi revelado.
Segundo a mesma fonte, "mais tarde, a ele irá juntar-se o cruzador Moscovo, da Armada do Mar Negro, que está agora a terminar exercícios no Atlântico Norte e, dentro em breve, atravessará o Estreito de Gibraltar".
Tanto a China como a Rússia são contra uma intervenção militar na Síria. Ontem mesmo, o ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Serguei Lavrov, considerou que uma solução militar iria conduzir unicamente a mais destabilização na Síria e no Médio Oriente.
O Governo de Moscovo pediu, por isso, provas do envolvimento do regime de Bashar al-Assad no ataque alegadamente com armas químicas nos arredores da capital síria, Damasco, que mataram pelo menos 355 civis, segundo a organização não-governamental Médicos Sem Fronteiras.
"A conhecida situação que se formou hoje no Mediterrâneo Oriental exigiu de nós determinadas correcções na constituição do grupo da Armada Naval Militar. Nos próximos dias, ela deverá ser completada com um grande navio de combate anti-submarino da Armada do Norte", foi revelado.
Segundo a mesma fonte, "mais tarde, a ele irá juntar-se o cruzador Moscovo, da Armada do Mar Negro, que está agora a terminar exercícios no Atlântico Norte e, dentro em breve, atravessará o Estreito de Gibraltar".
Tanto a China como a Rússia são contra uma intervenção militar na Síria. Ontem mesmo, o ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Serguei Lavrov, considerou que uma solução militar iria conduzir unicamente a mais destabilização na Síria e no Médio Oriente.
O Governo de Moscovo pediu, por isso, provas do envolvimento do regime de Bashar al-Assad no ataque alegadamente com armas químicas nos arredores da capital síria, Damasco, que mataram pelo menos 355 civis, segundo a organização não-governamental Médicos Sem Fronteiras.