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O PSD quer o pagamento de meio salário a cada funcionário do SNS envolvido no combate à Covid-19.
É uma das propostas apresentadas esta tarde em conferência de imprensa para o orçamento suplementar. Duarte Pacheco, deputado social-democrata, sublinha que o impacto desta medida não vai sobrecarregar o défice, mas recusou-se a responder a sucessivas perguntas sobre o custo em concreto da medida.
"O próprio Governo, pela voz do senhor ministro das Finanças, disse que dificilmente o défice ficará nos 6,3%, será o que a realidade impuser. Não serão as propostas do PSD que irão denegrir ou manchar o Orçamento Suplementar", defendeu Duarte Pacheco.
O PSD quer também uma majoração do tempo de férias destes profissionais. Cada 80 horas de trabalho daria direito a mais um dia de férias, de acordo com esta proposta.
"Seria um prémio para todos os profissionais de saúde que estiveram envolvidos, todos – médicos, assistentes operacionais, enfermeiros, auxiliares – porque não há aqui primeiros nem segundos, todos foram indispensáveis para que o SNS respondesse de forma digna. O prémio não pode ser só virtual, tem de ser real", justificou o deputado.
Quanto ao alargamento do regime de lay-off aos sócios-gerentes, o PSD insiste na proposta que foi vetada em forma de projeto-lei pelo Presidente da República, mas que o próprio Marcelo Rebelo de Sousa sugeriu que fosse feita no âmbito daa propostas de alteração ao orçamento suplementar.
O “jurista de excelência que é Marcelo Rebelo de Sousa não daria mau conselho”, afirmou Rogério Duarte Pacheco, quando questionado sobre se a medida poderia ser incluída no suplementar.