A Igreja portuguesa quer que jovens de outras confissões religiosas participem na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que se realiza em agosto de 2023 em Lisboa.
Nas Jornadas Nacionais das Comunicações Sociais, que terminam esta sexta-feira, em Fátima, o secretário-executivo do Comité Organizador Local anunciou que foi constituído um grupo liderado pelo padre Peter Stilwell que está a analisar a situação.
Em entrevista à Renascença, Duarte Ricciardi afirmou que “estamos a preparar, com muito comprometimento, para que todos os jovens, independentemente da religião, se sintam bem nas Jornadas”.
“Tudo o que fizermos na prática nos vários momentos da Jornada será sempre para que qualquer jovem de qualquer religião ou até sem religião se sinta bem na Jornada, que sinta que também tem um lugar aqui”, ou seja, “estamos a pensar em coisas práticas que reflitam este objetivo”.
O grupo está a trabalhar “com especialistas no diálogo inter-religioso e ecuménico e que têm muita experiência”, e já foi contactado por responsáveis de outras confissões religiosas que consideram o evento “importantíssimo para o país” e “ao qual nenhum jovem deve passar indiferente”.
A forma de participação ainda não está definida.
“Nesta fase estamos abertos a tudo”, salientou Duarte Ricciardi, que admitiu que “não sei como se vai materializar ainda”. A ideia é que seja “verdadeiramente inter-religioso e ecuménico”, acrescentou.