Em plena crise energética, o presidente da Entidade Nacional para o Setor Energético (ENSE) acaba de se demitir. Filipe Meirinho confirmou à Renascença a saída, um ano depois de ter sido reconduzido para um mandato de três anos.
Filipe Meirinho diz que apresentou a demissão “no dia 22, por iniciativa própria e por razões pessoais”.
Questionado pela Renascença se foi convidado a sair, repete que foi uma decisão por “iniciativa própria”, contestando assim a notícia do ECO, que dá como certo que foi uma decisão do secretário de Estado da Energia, João Galamba.A ENSE é responsável pela constituição, gestão e manutenção das reservas estratégicas nacionais de petróleo e produtos petrolíferos. Fiscaliza ainda e supervisiona todo o setor.
Filipe Meirinho era presidente da Entidade Nacional para o Mercado de Combustíveis (ENMC) em dezembro de 2016, altura em que esta se transformou na Entidade Nacional para o Setor Energético (ENSE). Manteve-se na liderança do projecto, até este momento.
Esta é uma altura particularmente complicada, com a atual subida dos preços energéticos e os constrangimentos no fornecimento de gás. A própria ENSE tem responsabilidades acrescidas, nas medidas de resposta avançadas pelo executivo.