A UEFA comunicou, esta sexta-feira, que o FC Porto já não está sob a alçada do Fair-Play financeiro da UEFA.
O clube portista e o Wolverhampton Wanderers, de Inglaterra, treinado pelo português Bruno Lage, "cumpriram com o objetivo geral dos seus acordos para a época 2021/22", pelo que deixam de estar sob vigilância.
O FC Porto ficou sob vigilância da UEFA em 2017, por incumprimento das regras do Fair-Play financeiro. Na altura, comprometeu-se a atingir equilíbrio financeiro até à temporada 2020/21. Em agosto de 2020, a UEFA informou que os dragões tinham cumprido "apenas parcialmente" as metas estabelecidas, pelo que manteve as restrições vigentes.
Em 2017/18, o FC Porto ficou limitado à inscrição de 22 jogadores (em vez dos habituais 25) na Lista A para as competições europeias. Em 2018/19, o número subiu para 23. Desde 2019/20, o número manteve-se nos 23, devido ao referido incumprimento parcial dos objetivos definidos.
O FC Porto estava obrigado a reduzir o passivo para 30 milhões de euros no exercício fiscal de 2017, 20 milhões em 2018 e 10 milhões em 2019. Em 2020/21, conseguiu alcançar o "break-even", isto é, não gastou mais do que aquilo que ganhou. Isso era o mínimo exigido pela UEFA.