O procurador do Ministério Público Orlando Figueira foi detido pela PJ por suspeitas de corrupção e branqueamento de capitais. Na operação “Fizz” participam 11 procuradores da República, oito juízes e seis dezenas de elementos da Judiciária.
O Ministério Público do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) realizou buscas a domicílios, mas também a escritórios de advogados e a instituições bancárias, segundo confirma uma nota da Procuradoria –Geral da República.
O detido será presente ao juiz de instrução criminal para primeiro
interrogatório judicial.
Segundo o “Correio da Manhã”, Orlando Figueira, em licença sem
vencimento do Ministério Público desde 2012, terá alegadamente recebido luvas
superiores a um milhão de euros para encerrar, sob o pretexto da "falta de
provas", processos relacionados com altas figuras de Angola - arquivando directamente,
como fez, ou levando ao arquivamento posterior de cerca de uma dezena de
inquéritos que corriam, até 2012, sob a alçada do magistrado no DCIAP.