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A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, anuncia que as regras para os nadadores salvadores serão definidas pelo Conselho Nacional de Reanimação do Instituto de Socorro a Náufragos (ISN).
"Vai ser publicado o diploma sobre a nova época balnear. Vão ser seguidas as recomendações do Conselho de Reanimação do Instituto de Socorro a Náufragos. Há normativos muito específicos, as normas vão ser dadas por um instituto muito especializado. O resto das normas sairão no diploma", afirma.
Na quarta-feira, o diretor do ISN, Velho Gouveia, em entrevista à Renascença, adiantou algumas dessas medidas e afirmou que os nadadores salvadores vão ter informação e equipamentos. As orientações estão a ser ultimadas e “advêm de tudo o que existe ao nível nacional e internacional para pessoas deste ramo”.
Covid-19 mais agressiva no verão?
Graça Freitas afirma diz que "todo o mundo aguarda com grande ansiedade" para perceber como é que a Covid-19 vai reagir a temperaturas mais altas, no verão, dado que os outros coronavírus tornavam-se mais fracos na primavera e verão.
"Todo o mundo aguarda com grande ansiedade. Os outros coronavírus são sazonais porque têm atividade muito baixa na primavera e verão. Se este vírus tiver o mesmo comportamento, podemos ter uma redução de casos, mas não temos a certeza", afirma, em conferência de imprensa.
A incerteza em relação ao vírus significa que as medidas de contenção não devem ser aliviadas. A DGS prepara o pior cenário, que é a possibilidade do vírus ser ainda mais agressivo com temperaturas mais elevadas.
"Temos de continuar a vigiar e não podemos descurar no isolamento do casos, na monotorização e nas medidas de contenção. Temos de tomar medidas para o pior cenário, que é o vírus reagir mal à temperatura. Estamos todos à esperooa do verão. Mas sabemos que há casos em regiões quentes, como na Singapura, que é mesmo na linha do equador", afirma.
Graça Freitas explica ainda que os dados recolhidos pela DGS são muito mais do que aqueles que estão disponibilizados no boletim diário da Covid-19 e que serevem de suporte aos concelhos para tomarem decisões.
"Temos vários patamares de informação. A geral é a que apresentamos desde o primeiro dia e que consta no boletim, mas a DGS não trabalha sozinha. Trabalha com a academia e temos várias universidades a fazer diversos tipos de análise, que são feitos ao nível dos concelhos, para percebermos as dinâmicas conforme regiões. A lógica é vigiar e encontrar dados para passar aos decisores locais e agir", afirma.