Tudo está a ser preparado para garantir a segurança alimentar durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ 2023), que se realiza entre 1 e 6 de agosto, em Lisboa, diz à Renascença o inspetor-geral da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE).
Pedro Portugal Gaspar lembra que o início de agosto é sempre um período de temperaturas elevadas e merece especial cuidado.
“Há que ter uma atenção especial, temos que monitorizar estas situações depois da restauração ou do fornecimento das refeições”, afirma.
O inspetor-geral explica também que “a matriz de risco impõe que haja uma análise, mais cuidada, em situações onde haja uma maior concentração de pessoas e com condições atmosféricas que possam indiciar algumas questões da própria conservação de géneros alimentícios”.
De modo a prevenir estes problemas, Pedro Portugal Gaspar diz que há “reuniões com as equipas organizadoras para se diminuir este tipo de incidência. Não excluindo as ações de fiscalização”.
As garantias do inspetor-geral da ASAE neste que é o Dia Mundial da Segurança Alimentar. Pedro Portugal Gaspar recorda dados da operação da ASAE nos últimos dois anos, para dizer que o país apresenta resultados satisfatórios no que respeita à segurança dos bens alimentares. O número de incumprimentos tem diminuído.
Em geral tem ocorrido uma “diminuição do incumprimento. Podemos ter situações de incumprimento burocrático documental - relativamente ao livro de reclamações - mas não estamos a falar de um problema de segurança alimentar”.
No quadro europeu Portugal apresenta números bastante satisfatórios no que diz respeito às condições a nível alimentar. Em 44 mil operadores fiscalizados os processos de contraordenação situam-se perto dos 7 mil processos levantados. Não chega a mil situações de ilícito criminal”.