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O presidente do CDS, Francisco Rodrigues dos Santos, defende um calendário de desconfinamento gradual ao longo de três meses, à semelhança do que foi anunciado esta semana pelo Reino Unido.
No final de uma audiência com o Presidente da República sobre a renovação do estado de emergência, o líder do CDS "exige do Governo um calendário transparente e previsível sobre a evolução das regras de saúde pública nos próximos três meses".
Francisco Rodrigues dos Santos considera que este plano de "desconfinamento progressivo e gradual nas áreas da educação, nos contactos sociais, nos negócios e nas atividades, nos eventos e também nas viagens” é "fundamental para dar segurança, tranquilidade, esperança e previsibilidade a famílias, empresários e trabalhadores".
O líder do CDS defende o exemplo seguido pelo Governo inglês, "que planeou entre 8 de março e 21 de junho todas as regras e a evolução das mesmas durante este período de modo a que sejam claras e transparentes para todos os cidadãos".
Portugal regista esta terça-feira mais 63 e 1.032 novos casos de Covid-19, avança o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde. Há menos 310 pessoas com o novo coronavírus internadas nos hospitais portugueses, num total de 3.012 pacientes, o valor mais baixo desde 2 de janeiro.
Um dia depois de mais uma reunião com especialistas na sede do Infarmed, Francisco Rodrigues exige do Governo "a definição de indicadores objetivos que permitam o desconfinamento e esses indicadores ainda não foram dados".
Francisco Rodrigues dos Santos, no final da audiência com o Presidente da República, aproveitou para falar sobre a lei da Eutanásia, enviada para fiscalização sucessiva por Marcelo Rebelo de Sousa.
O CDS espera que os juízes do Tribunal Constitucional não se deixem condicionar por notícias sobre posições individuais tidas noutros tempos.
[notícia em atualização]