Desde sexta-feira, 44 pessoas foram assistidas em Monchique (31 operacionais e 13 civis), segundo o balanço feito pelo 2.º Comandante Distrital de Faro.
Durante esta noite, 25 pessoas ficaram feridas, uma das quais com gravidade: uma senhora de 72 anos teve de ser transportada de helicóptero para o Hospital de S. José, em Lisboa.
Segundo Abel Gomes, que falava na escola onde estão os habitantes retirados das suas casas, após ter passado a “situação de emergência” que se viveu ao final do dia de domingo foi possível realizar um trabalho de “grande intensidade” que durante toda a noite empenhou todos os operacionais presentes no terreno.
“Neste momento a situação é muito mais favorável do que foi durante a noite", mas mantêm-se "situações que são sensíveis e merecem preocupação", havendo uma limitação no que respeita à atuação de meios aéreos, que não conseguem operar devido ao fumo intenso.
Abel Gomes revelou estar previsto um quadro meteorológico adverso a partir do meio-dia. “Vai haver novamente a intensidade de ventos” e a direção é São Marcos da Serra. Em relação às Caldas de Monchique a situação continua “muito crítica”.
No terreno estão mais de 1.000 operacionais, 331 veículos e oito meios aéreos.
O fogo tem duas frentes ativas, uma em direção a Caldas de Monchique e outra São Marcos da Serra.
A vila de Monchique, no distrito de Faro, amanheceu debaixo de uma nuvem de fumo, devido ao fogo que lavra desde sexta-feira na serra algarvia.
Durante a noite, vários moradores abrigam-se na escola no centro da vila e dois hotéis de Monchique evacuados por precaução.
O incêndio deflagrou em Perna da Negra, Monchique, na sexta-feira, cerca das 13h30.