Força Aérea vai ter 49 milhões ajudar no combate aos fogos
16-10-2018 - 12:06

Montante está inscrito na proposta do Orçamento do Estado para 2019.

A proposta de Orçamento do Estado para 2019 prevê 2.338,9 milhões de euros para a Defesa Nacional, que inclui 49,9 milhões de euros afetos à Força Aérea para investimento com os meios aéreos de combate a incêndios.

De acordo com o relatório, foi inscrito no orçamento da Força Aérea Portuguesa (FAP) para 2019 a “dotação de 49 milhões de euros para despesas com Investimentos com os meios aéreos de combate a incêndios”, cujo comando e gestão passaram da Administração Interna para a FAP.

O relatório destaca um aumento de 20 milhões de euros afetos à nova Lei de Programação Militar, que o Ministério da Defesa estima entregar no parlamento até ao final de outubro.

Com uma estimativa de execução de 269,8 milhões de euros em 2018, o governo inscreveu para 2019 o montante de 275 milhões de euros para a Lei de Programação Militar, que define os meios e equipamentos para a modernização das Forças Armadas.

O documento assinala que o orçamento do setor reflete um aumento de 17,5% face à estimativa de 2018.

Na estrutura da despesa total consolidada, destacam-se as despesas com pessoal, que representam 52,3% do total, e a aquisição de bens e serviços, com 21,2%.

Do valor proposto, 1.817 milhões de euros são afetos às Forças Armadas, 35, 2 milhões de euros para a rubrica “saúde, hospitais e clínicas”, 123,6 milhões de euros para em “Segurança e Ação Social” e 10,6 milhões em “investigação”.

No relatório, o governo destaca a “aquisição de equipamento, com enfoque no desenvolvimento da indústria nacional, que passa, em particular, pela continuação do programa de investimento de navios de patrulha oceânica e pela renovação da frota aérea”.

No próximo ano o governo prevê ainda “dar início ao processo para a instalação do Centro para a Defesa do Atlântico", na Base Aérea n.4, Lajes, na Terceira, Açores, refere o relatório da proposta.

A proposta de Orçamento do Estado para 2019 foi entregue no parlamento pelo ministro das Finanças, Mário Centeno, na segunda-feira..