O treinador do Sporting dá a cara após mais uma derrota (contra o Eintracht Frankfurt para a Liga dos Campeões) e garante que é assim que tem de ser porque esta é uma questão desportiva.
Em declarações na sala de imprensa, Rúben Amorim esclarece que até que sentir-se-ia “diminuído e não ajudado se viessem defender-me agora em dia de jogo”.
“Ninguém devia dar a cara porque isto é uma parte desportiva. O presidente e Hugo Viana não têm culpa de a equipa ser eliminada da Taça pelo Varzim, de estar a doze pontos na Liga e de ser eliminado da Champions. Dar a cara é para mim e acho bem que seja para mim. Estamos em sintonia”, referiu.
Amorim reconhece que “não é normal um treinador no Sporting aguentar-se com tantos desaires”.
“Não vou estar aqui a enumerar o trajeto, nunca vou fazer esse papel, defender-me com o que fizemos e com os jogadores se têm experiência ou não. Mas não é normal num clube como o Sporting um treinador aguentar-se, não é? Mas vivo bem com isso e faz parte da vida de um treinador. Quanto a mim é continuar a trabalhar e pensar já no próximo jogo."
O técnico dos leões diz que “não está perdida a época, mas vários objetivos caíram e temos de encarar com naturalidade, no que devemos e no que não devemos fazer”.
O Sporting perdeu 2-1 diante do Eintracht Frankfurt, está fora da Liga dos Campeões, mas cai para a Liga Europa.