O Corpo Nacional de Escutas (CNE) faz avaliação positiva do seu primeiro “Acantonac” - um acantonamento "online" para celebrar noventa e sete anos de existência e pretende voltar a apostar nas iniciativas presenciais.
Em declarações à Renascença, o chefe nacional do CNE, Ivo Faria, diz que o foi "uma experiência ansiada por todos", um encontro para "lançar a esperança de se poder voltar a estar juntos".
“É sinal e marca do tempo que todos vivemos e que também se está a viver no escutismo”, diz, ainda, sobre o Acantonac, que deu também a “oportunidade dos escuteiros se reencontrarem em grupos mais pequenos, das suas patrulhas, dos seus bandos, dos seus agrupamentos”.
O CNE conta, atualmente, com cerca de 72 mil escuteiros e no primeiro Acantonac terão participado cerca de seis mil.
O chefe nacional dos Escuteiros diz que a iniciativa deu mais uma oportunidade aos jovens e crianças de continuarem “ativos, saudáveis e úteis"; mas ainda assim Ivo Faria “preferia não ser necessário recorrer mais a este tipo de atividade”.
“Gostávamos que o desconfinamento que está em curso e que se está a preparar também no escutismo, obviamente com todas as cautelas, permita daqui a algumas semanas que os escuteiros comecem a reencontrar-se para podermos dispensar esta atividade e dar lugar a atividades mais presenciais”, diz Ivo Faria, precisando que, por agora, "não estão previstas iniciativas presenciais a nível nacional”.
“Estamos a estimular os nossos grupos locais a fazerem atividades locais de pequenos grupos. E esperamos de facto milhares de atividades mas de âmbito local”, remata.