O ministro das Infraestruturas, Pedro Marques, espera ter o processo de decisão sobre o aeroporto complementar de Lisboa, no Montijo, pronto até ao fim deste ano.
Em declarações aos jornalistas na apresentação do novo avião da TAP A330neo, que decorreu esta terça-feira no Aeroporto de Lisboa, Pedro Marques garante que o Governo está a fazer os possíveis por acelerar o processo com a ANA – Aeroportos de Portugal, que está muito atrasado.
“Começámos este processo muito atrasados, temos agora de andar muito depressa <PSI_END_OBJECT>e tem que ser uma solução urgente e sustentável, que permita um crescimento significativo do transporte de passageiros. E é isso que o Montijo nos permite, uma construção rápida, em cerca de três anos, e um crescimento significativo de passageiros. Espero que este ano possamos concluir as negociações com a concessionária.”
O novo aeroporto deverá entrar em funcionamento em 2022. Até lá, Pedro Marques considera que será necessário potenciar ao máximo as condições da Portela.
O ministro elogia a TAP que está a aumentar o número de rotas a partir do aeroporto Sá Carneiro, dando maior relevância ao Porto e aliviando Lisboa.
Sobre a TAP, o ministro sublinhou o crescimento da companhia aérea nos últimos três anos, em que o Estado recuperou a posição de acionista maioritário com uma boa gestão privada e paz laboral.<PSI_END_OBJECT>
Na apresentação do novo A330neo, que deverá entrar em funcionamento regular em novembro ou dezembro, o presidente executivo da TAP, Antonoaldo Neves anunciou que nos próximos cinco anos a companhia deverá ter cerca de 40 novos destinos a juntar aos atuais 84.
O ritmo deverá ser de oito por ano, mas Antonoaldo Neves garante que em 2019 a média será superior. Explica que não avança já as novas rotas porque ainda não sabe, exatamente, quantos tripulantes de cabine e pilotos serão necessários.<PSI_END_OBJECT>
Antonoaldo Neves também não revela qual vai ser o destino que o novo A330neo vai fazer.
O CEO da TAP reafirma a meta de passageiros para 2022: 20 milhões de passageiros, o dobro das pessoas transportadas na altura da privatização, há três anos.
Entretanto, já contratou um milhar de novos funcionários e prevê a contratação de mais 1.500 até 2020. Antonoaldo Neves admite que a TAP tem falta de pilotos, pessoal de cabine e de mecânicos. Esse é um dos desafios que tomou pessoalmente em mãos, assim como o de aumentar a pontualidade da TAP.