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O juiz Carlos Alexandre adia, sem data definida, o debate instrutório do processo de Tancos devido à pandemia do novo coronavírus.
O juiz encarregue do processo decidiu cancelar o debate instrutório que estava marcado para 2 e 3 de abril.
Segundo o despacho a que a Renascença teve acesso, o juiz escreve que dadas as “circunstâncias que publicamente são conhecidas, que motiva até o Senhor Presidente da República a convocar o Conselho de Estado, para ponderar uma proposta de Estado de Emergência vejo-me forçado a reconhecer que tais circunstâncias não se alterarão, seguramente, até dia 2 de abril, pelo que dou sem efeito as datas consignadas e adio sine die”.
No mesmo despacho, o juiz lembra que o prazo de prisão preventiva dos arguidos presos está prestes a terminar.
Pede por isso que o Ministério Público se propicie relativamente a uma “uma eventual alteração das medidas de coação”.
Na resposta, o Ministério Público propõe que a estes arguidos sejam aplicadas as mesmas medidas a que foi sujeito o arguido João Paulino. Ou seja: “proibição de ir para o estrangeiro, de sair do concelho de residência e de contactar com outros arguidos e algumas testemunhas no processo, entre elas Paulo Lemos (conhecido por Fechaduras)”.