Dez membros de uma mesma família morreram num ataque aéreo israelita na Faixa de Gaza. Entre as vítimas há oito crianças e duas mulheres que estavam numa habitação, situada no campo de refugiados de Al Shati.
“Cerca de dez ambulâncias egípcias entraram na Faixa de Gaza para transportar os feridos que vão receber tratamento em hospitais egípcios e foram vítimas de uma brutal agressão”, escreveu a embaixada palestiniana no Egito, citada pela agência de notícias espanhola Efe.
Num comunicado publicado no Facebook, a embaixada descreve a situação, apontando que o tratamento hospitalar dos feridos está a ser garantido em hospitais egípcios.
Ao sexto dia de violência há a assinalar 114 mortos em Gaza, dos quais 37 crianças e 22 mulheres, além de mais de 900 feridos.
Os atuais combates, considerados os mais graves desde 2014, começaram em 10 de maio, após semanas de tensões entre israelitas e palestinianos em Jerusalém Oriental, que culminaram com confrontos na Esplanada das Mesquitas, o terceiro lugar sagrado do islão junto ao local mais sagrado do judaísmo.
Ao lançamento maciço de rockets por grupos armados em Gaza em direção a Israel opõe-se o bombardeamento sistemático por forças israelitas contra a Faixa de Gaza.
O conflito israelo-palestiniano remonta à fundação do Estado de Israel, cuja independência foi proclamada em 14 de maio de 1948.