Lisboa pode vir a ter um novo museu de Arte Contemporânea. Pelo menos, foi essa a vontade expressa por Carlos Moedas esta quinta-feira, na abertura da ARCOlisboa.
No Torreão Nascente da Cordoaria Nacional, a Câmara mostra, durante a ARCOlisboa e até 21 de julho, a sua coleção.
O autarca da cidade aproveitou a inauguração da feira para anunciar que vai pedir à Lisboa Cultura - o novo nome que o autarca quer dar à EGEAC - para criar um museu para expor em permanência a coleção da câmara
"O ano passado compramos 27 obras e vamos continuar a comprar. Vamos ter um museu permanente, onde expomos estas obras todos os anos. Estão agora em exposição, mas de forma temporária. Vamos torná-lo permanente", conta, à Renascença.
São 84 galerias que enchem a Cordoaria Nacional de uma ponta à outra para mostrarem o que de mais recente se cria. A ARCOlisboa, que está de portas abertas até domingo, é já uma “âncora” da capital cultural, diz o Presidente da Câmara Lisboa, que agora assumiu também a vereação da Cultura.
Carlos Moedas refere que a ARCOlisboa, como a Web Summit, é um evento para "atrair o melhor que há em Portugal, mas também no estrangeiro".
Na inauguração, em que apareceu também o autarca do Porto, Rui Moreira, esteve a ministra da Cultura. Dalila Rodrigues explicou que o Ministério está apostado em levar a Coleção de Arte Contemporânea do Estado em itinerância pelo país.
E na ARCOlisboa até domingo está aberto o mercado de arte. O evento tem entrada gratuita para jovens até aos 25 anos no sábado a partir das 3 e encerra domingo às 6.