O Papa Francisco agradece aos portugueses "pelo que fizeram" e assegura que a Jornada Mundial da Juventude de 2023 ficou "no seu coração".
"Obrigado por terem feito o que fizeram para que a JMJ fosse o que foi", disse o Papa, ofegante, durante a audiência que se realizou na sala Paulo VI, no Vaticano.
Francisco está engripado e com inflamação nas vias respiratórias, mas isso não o impediu de falar aos portugueses durante três minutos em espanhol, uma língua "mais próxima" nas suas palavras.
Com o bom sentido de humor que o caracteriza, o Papa recorda as "pessoas simples" mas também "os pastéis".
"Lembro os filhos da voluntária que morreu a trabalhar que viveram a alegria ao mesmo tempo que viveram a tristeza de perder a sua mãe. Também me lembro dos pastéis, que são muito bons", disse de forma carregada, fazendo soltar uma gargalhada coletiva dos peregrinos.
D. Américo, o "enfant terrible"
Na cerimónia marcaram presença o patriarca de Lisboa, D. Rui Valério, o cardeal-patriarca emérito, D. Manuel Clemente, e também D. Américo Aguiar, bispo de Setúbal e presidente da Fundação JMJ.
A D. Américo, o Papa dirigiu palavras particulares: "Obrigado ao cardeal Américo, que gosta que lhe chamem padre Américo, por tudo o que fez".
"É um cardeal especial, um pouco enfant terrible", sublinhou Francisco em mais um momento de boa disposição. Apesar de cardeal, D. Américo Aguiar não estava a usar a batina preta e vestiu-se do mesmo modo que fazia durante a preparação da JMJ.