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O Brasil registou 41.008 casos e 1.367 mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, segundo informações divulgadas terça-feira pelo Ministério da Saúde do país.
Desde o final de fevereiro, quando foi anunciada a primeira infeção pelo novo coronavírus no país, o Brasil acumula 2.159.654 casos e 81.487 óbitos associados à covid-19.
O Governo brasileiro adiantou que 1.465.970 pessoas já foram consideradas recuperadas da doença e outras 612.197 estão sob acompanhamento.
O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, infetado pelo novo coronavírus, declarou hoje que aguarda o resultado de um novo exame para saber se ainda está infetado ou se já está curado e pode deixar o isolamento social.
No final da tarde, o chefe de Estado saiu da sua residência oficial em Brasília, o Palácio do Alvorada, para conversar com um pequeno grupo de apoiantes e fez uma transmissão ao vivo na rede social Facebook.
Jair Bolsonaro disse estar saudável, mas condicionou o seu "retorno à normalidade" ao resultado deste novo exame cujo resultado deverá receber na quarta-feira.
"Se Deus quiser, será negativo (…). Eu fiz exame agora, amanhã [quarta-feira] cedo sai o resultado", afirmou Bolsonaro, que usava máscara e cumpriu o distanciamento social.
O país sul-americano, que está entre os mais afetados pela pandemia no mundo, autorizou hoje um ensaio clínico para o desenvolvimento de duas vacinas contra a covid-19, criadas pela farmacêutica norte-americana Pfizer num consórcio com a empresa alemã BioNTech.
A autorização foi concedida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, órgão de controlo tutelado pelo Governo brasileiro, e divulgada no Diário Oficial da União.
O Brasil já está a realizar testes de um imunizante produzido pela Universidade de Oxford e a empresa farmacêutica AstraZeneca e outra vacina desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 610 mil mortos e infetou mais de 14,7 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.