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O dia de eleições do FC Porto começou com 23 minutos de atraso. Quando abriram as urnas, às 9h23 deste sábado, já muitos sócios, entre os milhares que cercavam o Estádio do Dragão, levantavam a voz em protesto.
Quando as portas abriram, desapareceram as filas e a multidão tornou-se uma massa disforme, com cada sócio a tentar entrar mais cedo que o do lado, ainda que sem confusões.
Em declarações aos jornalistas, António Tavares, da Lista B, de André Villas-Boas, disse que a abertura das urnas se tinha atrasado devido a uma “incompreensão burocrática”.
Em resposta, Miguel Corte Real, representante da lista A, acusou o adversário de “fazer política em dia de eleições” e explicou que o atraso se deveu a uma troca de elementos numa mesa de voto, devido a doença: “Fizemos tudo com toda a lisura."
Em 1988, dirigiram-se às urnas um número recorde de 10.371 sócios e esta primeira amostra faz prever que será ultrapassada essa marca, 36 anos depois. Resta saber se haverá, também, novo líder, ao fim de 42 anos.
A escolha é entre Jorge Nuno Pinto da Costa, o atual presidente, André Villas-Boas, antigo treinador portista, e Nuno Lobo, que em 2020 também concorreu e arrecadou 4,91% dos votos.