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“Onde a vacina avança, recua o vírus”, declarou o Presidente da República, durante a reunião desta terça-feira com especialistas no Infarmed, em Lisboa. Marcelo Rebelo de Sousa confessa estar "irritantemente otimista" numa semana em que o Governo vai decidir o eventual alívio de restrições no quadro da pandemia de Covid-19.
Marcelo Rebelo de Sousa relacionada o alívio das restrições com o sucesso e o progresso do processo de vacinação contra a Covid-19.
Em preparação para o período depois do verão, Marcelo Rebelo de Sousa afirma que "a vacinação é chave na vida dos portugueses e o ritmo de vacinação tem sido excecional".
"Eu agora também estou, como diz o senhor primeiro-ministro, um bocadinho irritantemente otimista", admitiu o Presidente da República, dirigindo-se para António Costa, que estava na primeira fila do auditório do Infarmed.
Marcelo Rebelo de Sousa sai do encontro com especialistas e responsáveis políticos "mais otimista", mas "com todas as precauções".
"E penso que saímos daqui com uma esperança reforçada que se chama vacinação mas que se chama em geral este encontro virtuoso entre o contributo dos especialistas e o entendimento desse contributo por parte dos decisores políticos, nomeadamente o Governo", concluiu.
O Presidente afirma que, agora, "os portugueses têm de ajudar um bocadinho, porque os especialistas já ajudaram muito nesta sessão, no sentido de mostrarem a sensibilidade ao processo em curso".
Na reunião desta terça-feira, os especialistas propuseram mudanças na matriz de risco, um plano para aliviar as restrições e a vacinação de adolescentes arranca a 14 de agosto.
Relativamente à vacinação, Marcelo Rebelo de Sousa disse que "o Governo e as autoridades de saúde e o Infarmed têm vindo a fazer um esforço enorme, que muitas vezes não é conhecido, para adquirir vacinas" e manter o ritmo de vacinação.
"A vacinação é chave na vida dos portugueses, e o ritmo a que tem sido processada é excecional", elogiou o Presidente da República, que enalteceu também "o contributo dos profissionais de saúde" envolvidos neste processo.
O chefe de Estado assinalou que, segundo os especialistas, "na maioria esmagadora dos casos as vacinas produzem efeitos" e que isso se verifica "em todas as idades", um dado que apontou como "importante para a minoria que ainda tem dúvidas sobre a vacinação".
Marcelo Rebelo de Sousa referiu, no entanto, que "os portugueses maioritariamente, esmagadoramente acreditam na vacinação", que "Portugal tem no quadro europeu a maior percentagem de população que acredita na vacinação", e subscreveu a ideia de que "a própria vacinação se imporá por si".
Sobre a vacinação das crianças, o Presidente da República ressalvou que "esse ponto está a ser estudado pelos especialistas, e há várias opiniões".
"Esta ideia de que pode ser importante vacinar as crianças é uma ideia forte e dada a tempo para os pais pensarem e para assumirem, aqueles que têm algumas reservas, a importância de se tratar disso atempadamente", acrescentou.