A audição foi pedida pelo PSD, mas houve um engano.
“O PSD queria ouvir – e terá havido seguramente aqui algum ruído na comunicação – não a Direção-Geral de Saúde, mas sim o grupo de epidemiologia, nomeadamente das reuniões que eram feitas no Infarmed”, reconheceu esta quarta-feira, no Parlamento, a deputada Sandra Pereira.
“O objetivo da Assembleia da República, isso foi muito falado, foi replicar aqui aquilo que o Governo não quis fazer relativamente ao ‘terminus’ da obrigatoriedade do uso de máscaras”, prosseguiu.
Contudo, quem se apresentou na Comissão Eventual para o Acompanhamento da Aplicação das Medidas de Resposta à Pandemia da Doença Covid-19 e do Processo de Recuperação Económica e Social foi a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas.
Durante a audição de cerca de uma hora, defendeu o uso da máscara situações que proporcionem aglomerados populacionais, como eventos em espaços exteriores e no recreio nas escolas.
Até dia 12, domingo, está em vigor a obrigatoriedade de uso de máscara na rua sempre que não seja possível manter o distanciamento social.