O tenista suíço Roger Federer, recordista de títulos do Grand Slam (20), juntamente com o espanhol Nadal e o sérvio Djokovic, confirmou a ausência do Open da Austrália, em janeiro, prevendo falhar também Wimbledon, em junho.
Em entrevista publicada pela imprensa suíça, o atleta helvético, de 40 anos, abordou a recuperação de uma terceira operação ao joelho direito em ano e meio, que limitou-o a escassas 13 partidas em 2021, tendo caído para a 16.ª posição do "ranking" ATP na segunda-feira.
“Não é grande surpresa. Sabíamos antes da operação que este tipo de lesão implica uma pausa de vários meses. A verdade é que ficaria muito surpreendido se conseguisse jogar em Wimbledon”, afirmou o campeão por oito vezes na relva londrina e em seis ocasiões nos pisos rápidos da Austrália.
Federer declarou que vai “ver, uma última vez”, se é “capaz como jogador de ténis profissional”, garantindo ir “etapa a etapa”.
“Mesmo sabendo que o fim está próximo, quero tentar ainda disputar alguns jogos grandes”, concluiu.