Os arguidos detidos na operação que deu origem, na quarta-feira, a várias buscas na Madeira por suspeitas de corrupção viajam esta quinta-feira para o continente, para serem presentes a primeiro interrogatório na sexta-feira.
A Renascença apurou que há um voo militar previsto para a hora do almoço e outro para o final do dia. A Força Aérea disponibilizou um C130 e um KC390.
A bordo vão seguir os detidos, assim como todo o "staff" de investigação que foi deslocado para a ilha, mais de uma centena de inspetores da Polícia Judiciária e também alguns procuradores e juízes.
Entre os detidos está o presidente da Câmara do Funchal, Pedro Calado.
A Renascença confirmou junto da assessoria de imprensa do Governo Regional que Miguel Albuquerque é arguido no âmbito desta investigação.
Questionada pela Renascença esta quinta-feira, a Procuradoria-Geral da República não confirmou nem desmentiu essa condição de Albuquerque, remetendo tudo para o comunicado emitido na quarta-feira.
A assessoria diz não ter qualquer indicação de que Miguel Albuquerque viaje esta quinta-feira para o continente.
A casa do líder regional também foi alvo de buscas da Polícia Judiciária, mas Albuquerque garantiu que não se vai demitir, dizendo-se disponível para colaborar com a justiça no apuramento da verdade.
[notícia atualizada às 10h50 com informação de que Miguel Albuquerque é arguido]