O número de mortos na Faixa de Gaza subiu de 950 para 1.100, atualizou esta quarta-feira o Ministério da Saúde do enclave palestiniano, na sequência do reforço dos bombardeamentos israelitas em resposta aos ataques iniciados pelo movimento islamita Hamas no sábado.
"Temos pelo menos 1.100 mártires e também 5.539 pessoas com vários ferimentos", afirmou o Ministério num novo balanço de mortos, revisto em alta, quatro dias após a grande ofensiva lançada pelo Hamas contra Israel.
Entre os mortos contam-se pelo menos 326 crianças, adiantaram as autoridades da Faixa de Gaza.
Numa publicação na rede social X (ex-Twitter), a agência da ONU para os Refugiados palestinianos (UNRWA) disse que entre os mortos se contam, pelo menos, nove funcionários das Nações Unidas.
O Sociedade Palestiniana do Crescente Vermelho, filiada da Cruz Vermelha, adianta, também na X, que há ainda médicos e paramédicos entre as vítimas dos ataques israelitas.
Entre os mortos contam-se ainda pelo menos sete jornalistas, adiantam as autoridades em Gaza.
O grupo islamita Hamas lançou no sábado um ataque terrestre, marítimo e aéreo sem precedentes contra Israel a partir da Faixa de Gaza, na maior escalada do conflito israelo-palestiniano em décadas.
Além de ter matado centenas de pessoas em Israel, o Hamas raptou mais de uma centena de israelitas e estrangeiros que mantém como reféns na Faixa de Gaza.
O ataque levou Israel a declarar guerra contra o grupo extremista palestiniano e a responder com bombardeamentos contra a Faixa de Gaza.
Desde então, o conflito provocou mais de 1.200 mortos do lado israelita e 1.055 em Gaza desde sábado, segundo dados atualizados hoje pelas duas partes.
[atualizado às 17h03]