As comissões de utentes acusao os Balcões do SNS de serem uma "insegurança grande" quer para médicos, quer para pacientes e criticam a prestação de serviços digitais e de telessaúde, a custo do investimento em recursos humanos que garantam uma medicina de proximidade.
À Renascença, o porta-voz refere que há localidades dos concelhos de Beja e Setúbal onde os utentes não têm acesso a médico ou enfermeiro.
"S. Martinho das Amoreiras, por exemplo, se não houver consulta por videoconferência, tem de fazer 40 quilómetros", exemplifica.
Dinis Silva diz que os Balcões SNS "não são soluções" e indica que há cerca de 25 mil utentes sem médico de família.
O representante dos utentes considera que esta medida representa uma falsa segurança para os utentes e para a população em geral.
"É um ato de pura propaganda. Existe um nível baixo de consultas por este meio e os utentes preferem deslocar-se e pagar do seu bolso do que ter estas consultas por videoconferência", aponta, ainda.