De “criminoso de guerra”, Vladimir Putin passou a “ditador assassino” nas palavras de Joe Biden. Esta quinta-feira, o Presidente do Estados Unidos da América, num discurso no âmbito da celebração do Dia de São Patrício no Capitólio, não foi parco nas palavras com o seu homólogo russo.
Biden acusou Putin de ser um “rufia puro”, que desencadeou uma “guerra imoral contra as pessoas da Ucrânia”.
“Agora temos a Irlanda e o Reino Unido juntos contra um ditador assassino, um rufia puro que está a travar uma guerra imoral contra o povo da Ucrânia. A Irlanda e os Estados Unidos estão a trabalhar juntos. Pela primeira vez, agora, a Irlanda faz parte do conselho de segurança das Nações Unidas”, disse.
Tudo indica, as palavras do presidente norte-americano não vão cair bem na Rússia. Ainda hoje, o Kremlin criticou Biden por ter chamado “criminoso de guerra” a Putin.
“Tais declarações de Joe Biden são inaceitáveis, imperdoáveis e inadmissíveis”, disse o porta-voz da presidência russa, Dmitry Peskov.
Segundo Dmitry Peskov, Vladimir Putin é “muito prudente, uma figura culta internacionalmente e chefe da Federação Russa”. Por sua vez, atirou, Biden é “chefe de Estado de um país que durante muitos anos bombardeou pessoas em todo o mundo. O Presidente de um país destes não tem o direito de fazer tais declarações”.