O exército israelita confirmou esta sexta-feira a morte de cinco reféns mantidos em cativeiro na Faixa de Gaza, tendo já informado as famílias do sucedido.
"Nos últimos dias, o exército e a polícia israelitas informaram as famílias" dos cinco reféns da sua morte, afirmou um porta-voz do exército citado pela agência de notícias France Press (AFP).
O anúncio foi feito pouco depois do fim da trégua de uma semana entre Israel e o Hamas, que desde o passado dia 7 de outubro estão em guerra.
Depois de uma trégua de uma semana, o exército israelita retomou hoje os intensos bombardeamentos na Faixa de Gaza, que, segundo o Hamas, causaram quase 200 mortos.
O exército israelita afirmou ter atingido "mais de 200 alvos terroristas" mas jornalistas da AFP no terreno assistiram a milhares de palestinianos a fugir em direção a hospitais e escolas "transformados em campos improvisados para os deslocados".
A AFP conta que assim que ocorreram as primeiras explosões na Faixa de Gaza, milhares de palestinianos, alguns surpreendidos durante o sono, voltaram a sair para as estradas.
Segundo o Ministério da Saúde do Hamas, que detém o poder em Gaza, mais de 178 pessoas morreram nos bombardeamentos aéreos, marítimos e terrestres israelitas contra o pequeno território, de onde se elevam espessas nuvens de fumo cinzento.