O ministro da Educação acusou, este sábado, o Sindicato de Todos os Professores (STOP) de espalhar mentiras para alimentar a indignação dos professores.
Em entrevista à RTP, João Costa foi questionado sobre as razões que estiveram na origem das últimas greves de docentes.
Na resposta, o ministro alega que tudo “começou com uma campanha de WhatsApp que circulou com várias mentiras, em particular, a de que a contratação de professores ia passar a ser feita pelas câmaras municipais”.
João Costa garante que “isso não vai acontecer, não há vontade nenhuma encapotada de o fazer”.
Sem se referir diretamente a André Pestana, presidente do STOP, João Costa diz que “isto surge do facto de, em particular, um dirigente sindical que convocou esta manifestação ter perguntado, em reunião connosco, se isso ia acontecer. Dissemos que não. Ele disse que um dia alguém pode querer fazer. Ao que eu respondi que pode não ser este Governo, mas pode ser um qualquer noutro dia”.
Ou seja, conclui o ministro, este dirigente sindical “estava a determinado em mentir aos professores e continua a fazê-lo”.
Este sábado, milhares de professores manifestaram-se em Lisboa com palavras de ordem, denunciado o que dizem ser o cansaço de João Costa e exigindo a sua demissão.
Confrontado com essa situação, o ministro desvalorizou e garantiu que não está “minimamente cansado: na verdade, sinto-me animado, com vontade de continuar um trabalho que tem sido consolidado de valorização da vida e da carreira dos professores”.