O Ministério Público suspeita de mais 15 negócios do FC Porto, segundo o mandado de buscas ao FC Porto, divulgado pela Revista "Sábado".
Em causa estão "esquemas de fraude que envolvem a montagem de justificações contratuais, designadamente referentes a serviços de intermediação de contratos desportivos e consultoria, para suportar a atribuição, pelo FC Porto e pela sua SAD, de vantagens indevidas ou não declaradas em sede fiscal, em benefício de pessoas físicas e de outras sociedades".
As suspeitas estão nos negócios de Casemiro, Brahimi, Quaresma, Aboubakar, Ricardo Pereira, Matheus Uribe, Militão, Felipe, Zé Luís, Oliver Torres, Fábio Silva e Danilo Pereira.
Para além do envolvimento do filho Alexandre Pinto da Costa e o empresário Pedro Pinho, surge agora o nome de José Fouto Galvan, empresário que "terá sido envolvido na prática de repartição de comissões".
As buscas correspondem à Operação Prolongamento, que correspondem à segunda parte da Operação Cartão Vermelho. Na semana passada foram realizadas buscas às instalações das SAD de Sporting de Braga, Vitória de Guimarães e do FC Porto.
Na noite de segunda-feira, Pinto da Costa garantiu que vai "provar no sítio certo a orquestração de calúnias e mentiras".
"Continuo a sonhar e tenho a certeza que Deus me permitirá isso: ter tempo de provar, no sítio certo, a orquestração de certa comunicação social, de calúnia e mentira, para me afrontar a mim, ao FC Porto e aos meus amigos. Estou certo de que ainda vou ter tempo de demonstrar aquilo que sempre fui e que os meus pais me ensinaram a ser: uma pessoa séria e honrada, sem ter nada que se lhe diga", disse.