Os procuradores do Vaticano pedem entre um a quatro anos de prisão para quatro arguidos suspeitos de uma fuga de informação de documentos reservados da Santa Sé, num caso conhecido como “Vatileaks II”.
A sentença mais pesada proposta, de três anos e nove meses, é para Francesca Chaouqui, uma relações públicas que trabalhou na extinta comissão para a reforma financeira do Vaticano.
O Ministério Público pede penas de três anos e um mês para o padre espanhol Angel Lucio Vallejo Balda, que também integrava a comissão, e um ano e nove meses para o seu assistente Nicola Maio.
Os três arguidos são acusados de associação criminosa e conspiração para divulgar documentos privados.
Os procuradores defendem ainda um ano de pena suspensa para o jornalista Gianluigi Nuzzi, que escreveu um livro baseado na fuga de informação em que relatava a resistência no interior da Santa Sé às reformas que o Papa pretendia implementar.
Em relação a Emiliano Fittipaldi, outro jornalista arguido no mesmo processo, o Ministério Público pediu que fossem retiradas as acusações por falta de provas.
O julgamento do caso “Vatileaks II” teve início em Novembro do ano passado. A leitura da sentença deverá acontecer na quarta ou quinta-feira.