Julen, o menino de dois anos que em janeiro caiu num poço, em Málaga, teve morte quase imediata. É a conclusão a que chegam os médicos forenses. Os resultados da autópsia estão a ser divulgados esta segunda-feira pela imprensa espanhola.
De acordo com o relatório médico, o tempo de sobrevivência após a queda "foi curto" e que a criança morreu "poucos minutos depois da queda". O menino sofreu um traumatismo cranioencefálico e raquimedular.
A autópsia concluí ainda que o menino não sofreu uma queda livre.
Está assim afastada a hipótese da criança ter morrido na sequência das operações de salvamento. A operação de resgate de Júlen foi “uma missão colossal” que envolveu a remoção de 85 mil toneladas de areia.
A criança de dois anos caiu, a 13 de janeiro, num furo de prospeção de água com mais de cem metros de profundidade. O acidente aconteceu na propriedade de um familiar de Julen, em Totalán, Málaga.
As operações de resgate duraram 13 dias, sendo que a criança já foi encontrada sem vida.
Este foi o segundo filho que os pais de Julen perderam. Em 2017, o casal viu morrer o filho Oliver devido a um problema cardíaco.