O Ministério Público (MP) arquivou o inquérito à morte de seis jovens na praia do Meco, concluindo ter sido um acidente. A notícia é avançada na imprensa desta sexta-feira.
De acordo com o “Diário de Notícias” (DN), o Ministério Público de Almada concluiu que foi um acidente, não podendo ser imputada qualquer responsabilidade criminal ao único sobrevivente da tragédia, João Gouveia. O despacho de arquivamento deve ser divulgado nos próximos dias.
O DN escreve que, de acordo com a investigação, não há indícios de excessos com a praxe académica e que o grupo de estudantes estava apenas em convivio, junto ao mar, quando foi surpreendidos por uma onda de três metros.
Um grupo de sete jovens estava a passar o fim-de-semana numa casa na localidade de Aiana de Cima, perto da praia do Meco, no âmbito das actividades da comissão de praxes da Universidade Lusófona.
O grupo foi sido arrastado por uma onda quando se encontrava na praia do Meco, na madrugada de 15 de Dezembro de 2014, de acordo com versão do sobrevivente. Após a tragédia, João Gouveia disse à Polícia Marítima que tinha conseguido regressar a terra firme, mas que os outros seis jovens tinham sido arrastados para o mar.
O episódio causou muita polémica e fez regressar o debate em torno das praxes académicas.
[notícia actualizada às 8h03]