A líder parlamentar do PS defendeu esta quarta-feira que “não há necessidade” de votar o plano de reestruturação da TAP na Assembleia da República, e afastou, para já, que seja preciso um Orçamento Retificativo.
Em declarações aos jornalistas, no parlamento, depois de uma reunião com o Governo sobre o plano de reestruturação da TAP, Ana Catarina Mendes foi questionada sobre a posição do presidente do PSD, Rui Rio, que considerou que levar a votos este documento seria “uma fuga do Governo às responsabilidades”.
“Para o grupo parlamentar do PS é muito clara a nossa posição: este é um plano de reestruturação cuja competência é do Governo, há necessidade de o Governo prestar contas ao parlamento sobre aquilo que está a fazer, não há necessidade de um plano de reestruturação de uma empresa estratégica como a TAP ser votado no parlamento”, afirmou.
Ana Catarina Mendes frisou que essa decisão “não cabe ao grupo parlamentar do PS”, mas reiterou que a posição da sua bancada é que “não faz sentido que esta discussão venha ao parlamento”.
A líder parlamentar do PS afastou também, pelo menos no imediato, que o plano em cima da mesa obrigue a um Orçamento Retificativo, como tinha afirmado hoje o CDS-PP.
“Viemos de aprovar um orçamento que prevê garantias de Estado no caso de ser necessário injetar dinheiro publico na TAP. Está afastada, neste momento, a hipótese de um Orçamento Retificativo”, afirmou.