O bispo de Viana do Castelo condenou, esta terça-feira, a “cultura de morte que teima a imperar suportada pelas iniciativas contra a vida e contra a dignidade humana”.
Na homilia da celebração da Palavra, esta noite, durante a Peregrinação Internacional Aniversária de 12 e 13 de julho, D. João Lavrador referia-se à “guerra infame que todos estamos a sofrer mas, sobretudo, os nossos irmãos ucranianos” e, também, aos comportamentos presentes “nas famílias, nas sociedades e na cultura de morte” impulsionada “por ideologias dominadoras que de todos os meios se servem para calar as vozes que clamam pela verdade, pela justiça, pela fraternidade autêntica e pelo bem”.
D. João Lavrador fala de um “mundo doente” necessitado de “novos caminhos de esperança”.
“Já temos uma longa história de atrocidades e flagelos que deviam levar-nos a reconhecer que os caminhos que a Humanidade tem trilhado, fruto de uma cultura de morte, afastada de Deus e da comunhão com o outro como irmão, conduziram ao sofrimento e ao desespero”, acrescentou o prelado que pediu, ainda, que os católicos sejam solidários com o sofrimento das pessoas mais necessitadas.
“Transportamos em nós o mundo de sofrimento que nos rodeia e, mais ainda, nos atinge”, disse.
D. João Lavrador declarou, ainda, que “é hora de nos colocarmos em questão sobre a lucidez da nossa fé cristã, que é encontro de cada um com Jesus Cristo”.
As celebrações em Fátima prosseguem esta quarta-feira: às 09h00 é celebrado o terço e, às 10h00, a missa com a palavra ao doente.