Açores enviam duas amostras para o INSA para confirmação de Ómicron
15-12-2021 - 20:28
 • Lusa

Um dos casos foi identificado na terça-feira, na ilha Terceira, e o outro hoje na ilha de São Miguel.

Os Açores registaram duas suspeitas de infeção pela variante Ómicron do SARS-CoV-2, tendo já enviado as amostras para confirmação para o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), revelou esta quarta-feira a Autoridade de Saúde Regional.

“Foram identificados na Região Autónoma dos Açores dois casos positivos de infeção por SARS-CoV-2 com perfil SGTP (S Gene Target Failure), sendo os perfis moleculares compatíveis com a estirpe B.1.1.529 (Ómicron)”, lê-se no comunicado da Autoridade de Saúde Regional dos Açores.

A entidade acrescenta que “as amostras já foram enviadas para sequenciação genómica e confirmação no INSA”.

Segundo a Autoridade de Saúde Regional, um dos casos foi identificado na terça-feira, na ilha Terceira, e o outro hoje na ilha de São Miguel, “respetivamente pelo Serviço Especializado de Epidemiologia e Biologia Molecular do Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira e pela Unidade de Genética e Patologia Molecular do Hospital do Divino Espírito Santo de Ponta Delgada”.

A Lusa contactou o INSA, mas não foi possível obter informação adicional.

A variante Ómicron do coronavírus SARS-CoV-2, classificada como “preocupante” pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, em 24 de novembro, foram notificadas infeções em, pelo menos, 77 países de todos os continentes, incluindo Portugal.

Segundo o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, na terça-feira tinham sido detetados 69 casos da variante Ómicron em Portugal e os dados existentes indicavam uma "tendência fortemente indicadora da existência de circulação comunitária”.

A covid-19 provocou pelo menos 5.320.431 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.698 pessoas e foram contabilizados 1.205.993 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.