O Papa Francisco voltou, esta quarta-feira, na audiência pública semanal no Vaticano, a insistir na ideia de que “Jesus deseja que o seu Evangelho seja para todos”, porque “Cristo nasceu, morreu e ressuscitou por todos”.
“Ninguém é excluído”, assegurou.
Durante a sua catequese, Francisco lembrou que “evangelizar é um dever” e recordou a 'Evangelii Gaudium' onde escreveu que “todos têm direito de receber o Evangelho” e que “os cristãos têm o dever de o anunciar sem excluir ninguém”.
“Destaquemo-nos pela nossa capacidade de ir além de nós mesmos, de superar todas as fronteiras”, exortou.
O Papa disse, depois, que “a Bíblia mostra que quando Deus chama uma pessoa, o critério é sempre o de eleger “alguém para alcançar muitos outros”.
Francisco advertiu ainda para a necessidade de não se cair na tentação de considerar “o chamamento” de Deus “como um privilégio” e afirmar que “Deus está connosco, Deus é nosso, como se pudéssemos dispor Dele para os nossos interesses”.
“Deus não nos chama para nos colocar num pedestal, mas para nos tornar instrumentos livres e corajosos do seu grande e inclusivo amor”, prosseguiu.
Mais à frente, Francisco lembrou que “quando Deus escolhe alguém é para amar todos”. E terminou a sua catequese insistindo que “o Evangelho não é só para mim, é para todos. Não o esqueçamos”.