A Aliança Democrática é o partido mais votado destas legislativas, com 29,52% e 79 deputados, após a contagem das mais de três mil freguesias do território nacional. Nas legislativas deste domingo votaram mais de 6,1 milhões de portugueses, tornando estas as eleições mais concorridas na história da democracia em Portugal.
A coligação de direita, liderada por Luís Montenegro, conquistou 77 mandatos para o PSD e dois para o CDS, com o PS a ter atribuídos também 77 mandatos, numa altura em que ainda falta apurar os quatro deputados dos círculos da Europa e do Resto do Mundo, o que deixa a vitória ainda incerta.
De acordo com dados da Secretaria-Geral do Ministério de Administração Interna - Administração Eleitoral, o PS teve menos 50.934 votos que AD (somada à coligação do PSD na Madeira), registando 28,63%.
Em terceiro lugar e quadruplicando os deputados das últimas eleições, o Chega conseguiu 48 mandatos e mais de um milhão de votos (18,1%).
Com o mesmo número de deputados das últimas legislativas, oito, a Iniciativa Liberal teve mais de 5% dos votos.
O Bloco de Esquerda também consegue os mesmos cinco mandatos, subindo ligeiramente o número de votos em relação ao resultado de 2022.
O Livre foi a grande surpresa da noite, conseguindo quatro deputados e mais de 3% dos votos.
A CDU desce ligeiramente e fica com metade dos deputados das últimas legislativas: três, enquanto o PAN mantém a sua deputada única, Inês Sousa Real, e sobe ligeiramente.
O fenómeno da noite foi o ADN, com 1,63% dos votos, que ficou longe de eleger um deputado, mas conseguiu mais de 100 mil votos - mais 90 mil que nas últimas legislativas.
A abstenção em território nacional foi de 33,77%, a mais baixa desde 1995, nas eleições mais concorridas de sempre em número de eleitores.