O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) chegou a acordo com o Ministério da Saúde, para aumentos salariais dos médicos até 15% em 2024, mas para já mantém a greve às horas extraordinárias nos cuidados primários prestados nos Centros de Saúde, uma greve que está em curso até ao fim do ano.
Em declarações à Renascença, Maria João Tiago, vice-presidente do SIM, diz que o fim da paralisação só será equacionado depois do acordo ser assinado.
“Neste momento, existe um princípio de acordo. Ainda falta ver que acordo é que é redigido. No acordo do aumento, o SIM disse que perante aquilo assinaria, mas ainda faltam outras matérias que ficámos de rever”, explica Maria João Tiago.
O SIM aceitou, na terça-feira, um acordo intercalar com o Ministério da Saúde, mas ainda espera para ver o documento por escrito.
O outro sindicato dos médicos, a FNAM, recusou assinar o que considera ser um mau acordo para os profissionais de saúde e para o Serviço Nacional de Saúde (SNS).