O Bloco de Esquerda é um dos partidos com maior democracia interna. Catarina Martins reage assim às criticas no debate interno do partido, que arranca este sábado com a sua Convenção Nacional, que decorre no Centro Desportivo e de Congressos de Matosinhos
À chegada à Convenção, a líder bloquista foi confrontada com acusações de falta de democracia interna e garantiu que não há partido mais aberto do que o Bloco.
“O Bloco de Esquerda é seguramente um dos partidos com estatutos mais democráticos e mais abertos e orgulhamo-nos disso inclusive no plano europeu. No panorama português não haverá nenhum partido com mais capacidade para promover o debate e as diferenças de opinião”, afirmou a líder do Bloco, com uma espécie de lamento ao dizer que “em todas as convenções esse é um tema”.
A vida interna do partido pode melhorar, admite Catarina Martins, é isso que promete que será feito ao longo destes dois dias de trabalhos em Matosinhos. “No Bloco de Esquerda nunca há unanimismos e as convenções são mesmo debates políticos a sério”, promete a dirigente, lembrando que no Bloco “todos os militantes têm liberdade para apresentar moções”.
“É muito bom termos cinco moções como temos nesta convenção”, acrescentou Catarina Martins. Uma dessas moções é bastante crítica da direção do partido, acusando-a de “centrismo”, que é precisamente a crítica que a moção da liderança aponta ao PS