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As duas finais de atletismo, duas eliminações, as vitórias na vela, a derrota de Djokovic e a queda do primeiro recorde do mundo individual são destaques desta quinta-feira dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.
A primeira portuguesa a competir foi Rochele Nunes. A judoca foi eliminada nos oitavos de final de +78 kg pela número um do mundo, num encontro em que a arbitragem causou polémica e após o qual, em lágrimas, pediu desculpa aos portugueses. "Odeio a sensação de voltar com a mala vazia", confessou Rochele, em declarações à RTP.
Lorène Bazolo estreou o atletismo português em Tóquio 2020. Caiu na primeira ronda dos 100 metros, ao ser quarta na sua série. Fica um amargo de boca com esta eliminação, dado que, noutras séries, a terceira e última apurada fez mais do que os 11.31 segundos da portuguesa.
As boas notícias chegaram ao fim da manhã, no triplo salto e no lançamento do peso, em que Patrícia Mamona e Auriol Dongmo, respetivamente, garantiram presença na final logo à primeira tentativa. Evelise Veiga, também no triplo salto, ficou pelo caminho.
Antoine Launay ficou à porta da final de slalom. O canoísta luso foi 11.º na meia-final, a 43 centésimos de segundo do último apurado.
Apesar da eliminação de Carolina João, este foi um grande dia para a vela portuguesa. No 49er, José Lima e Jorge Costa venceram uma regata e subiram à sexta posição da classificação geral, bem dentro da zona de apuramento para a corrida das medalhas. Os irmãos Diogo e Pedro Costa também venceram uma regata, em 470, e estão no 12.º lugar da geral.
A seleção de andebol perdeu com a campeã olímpica e do mundo, a Dinamarca, por 34-28. No entanto, se derrotar o Japão, na última jornada da fase de grupos, garantirá o apuramento para os quartos de final.
No panorama internacional, o maior choque do dia foi a eliminação do tenista Novak Djokovic, número um do mundo. Ao perder com o alemão Alexander Zverev, número cinco, o sérvio falhou a oportunidade de completar o "Golden Slam" — quatro Majors e ouro olímpico num ano.
Também no ténis, os EUA ficam sem medalhas pela primeira vez em 101 anos. A última hipótese de pódio era no duelo pelo bronze em pares masculinos, no entanto, Tennys Sandgren e Austin Krajicek perderam. Desde 1920 que os norte-americanos não ficavam de mãos a abanar.
Pela positiva, foi estabelecido, esta quinta-feira, o primeiro recorde individual de Tóquio 2020. A nadadora sul-africana Tatjana Schoenmaker conquistou a medalha de ouro de 200 metros bruços e tirou 16 centésimas de segundo a uma marca que resistia há oito anos.