Na Missa do Natal do Senhor, na Sé de Braga e transmitida pela Renascença, o Arcebispo Metropolita pediu aos cristãos que promovam "relações solidárias e de proximidade" com "aqueles que são a manifestação das chagas de Deus".
D. José Cordeiro pediu a oração por todos os que sofrem com as guerras e com as consequências da pobreza. O Arcebispo de Braga não esqueceu os “rostos sofredores de tantas famílias, dos desempregados, pobres, doentes, migrantes, presos, vítimas de todo o tipo de abusos, dos mais sós, de pessoas idosas”.
“Rezamos ainda por todas as pessoas que são obrigadas a viver o Natal no sofrimento, na situação de guerra, na solidão, na ignorância, na pobreza, na depressão, no stress, no desemprego, na imigração e sem habitação”, exortou.
O arcebispo garantiu a sua oração e contacto diário “com alguns irmãos e irmãs, especialmente nestes tempos desafiantes e tão exigentes”, e assegurou que “aqueles que são a manifestação das chagas de Deus e da sua vulnerabilidade, mostram a necessidade de tecermos as relações solidárias e de proximidade”.
Depois, D. José Cordeiro assegurou também que a "a procura de Deus" passa também pela "atenção ao outro". “Natal é a habitação de Deus entre nós. Belém, casa do pão de esperança, quer dizer também: paz, habitação, educação, saúde”, salientou.
D. José Cordeiro pediu "a alegria da paz para o mundo e para a Igreja" lembrando em particular a Arquidiocese de Braga.
O Arcebispo de Braga passou o dia 24 com os sem-abrigo da cidade de Braga, num encontro na delegação de Braga da Cruz Vermelha Portuguesa. E à noite, antes da Missa do Galo, celebrou o Natal com os padres mais idosos, na Casa Sacerdotal.