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A diretora-geral da Saúde reconhece que têm sido detetados “alguns casos positivos” durante a campanha de testagem nas escolas, realizada com professores e pessoal não docente e acrescenta que, “apesar de não ser um fenómeno generalizado”, há algumas escolas em que “houve cadeias de transmissão com alguma dimensão”.
No entanto, Graça Freitas assegura que a percentagem de pessoas infetadas em ambiente escolar “é muitíssimo baixa” e que a DGS está a tomar medidas “no sentido de se reforçar a testagem, a vigilância, o isolamento, em colaboração com a escola e com as famílias dos alunos, quando se trata de alunos”.
“Não temos a certeza se é uma coisa que veio para ficar, se vai ser sistemática, que se vai expandir a todo o país, ou se é, apenas, uma associação no espaço e no tempo. Mas estamos a seguir muito atentamente e reforçámos as medidas com testagem alargada e medidas muito restritivas para isolar o máximo número de pessoas, até que tenhamos o resultado dos testes”, assegurou a diretora-geral da Saúde.
Os esclarecimentos de Graça Freitas surgem no contexto da notícia avançada esta quinta-feira pelo jornal ‘Público’, segundo a qual foram registados 47 surtos e estabelecimentos de ensino do pré-escolar e do 1.º ciclo, em duas semanas, um número que representa metade dos surtos contabilizados a 18 janeiro, pouco antes de os estabelecimentos de ensino encerrarem, e quando todos os níveis de escolaridade estavam a funcionar presencialmente.