Três pessoas morreram baleadas no campus de uma universidade de Las Vegas, nos Estados Unidos, informou a polícia.
"Três vítimas morreram e outra está em estado crítico", adiantou a mesma fonte. O atirador também morreu, acrescentou.
O tiroteio foi registado no campus da Universidade do Nevada, situada a dois quilómetros de uma famosa artéria da cidade, conhecida pelos casinos.
Esta tragédia também reabre as feridas do massacre sofrido em Las Vegas em 2017, um dos piores da história dos Estados Unidos.
Na altura, um homem matou 58 pessoas e feriu centenas quando abriu fogo contra a multidão num concerto de música country a partir do 32.º andar de um hotel, com vista para o evento. O atirador suicidou-se.
A recorrência da violência com armas de fogo "não é normal e não podemos deixar que se torne normal", afirmou indignado o presidente Joe Biden, apontando para o triste registo publicado no "site" da Web Gun Violence Archive.
Esta organização, que é uma referência nos Estados Unidos, listou só este ano mais de 600 ataques em que pelo menos quatro pessoas ficaram feridas ou morreram, e 40 mil mortes causadas por armas de fogo - a maioria suicídios.
O presidente democrata voltou a repetir o apelo à proibição de algum tipo de armas e à introdução de um rigoroso controlo sistemático dos antecedentes das pessoas que desejam comprar uma arma de fogo.
Mas, sem uma maioria no Congresso, onde a Câmara dos Representantes é dominada pelos republicanos, esse processo político parece difícil de acontecer.
Apesar da emoção provocada por cada morte, o direito ao porte de armas de fogo, garantido pela Constituição dos EUA, é uma questão que divide profundamente progressistas e conservadores.
O país tem mais armas individuais do que habitantes: um em cada três adultos possui pelo menos uma arma e quase um em cada dois adultos vive numa casa onde existe uma arma.
[notícia atualizada às 04h20 de 7 de dezembro de 2023]