Paulo Costinha, antigo guarda-redes do Sporting, destaca a união que vê na atual equipa do Sporting como fator importante para os bons resultados da equipa leonina, que lidera o campeonato.
O Sporting volta a jogar esta noite na Madeira, mas o adversário é o Marítimo e a competição a Taça de Portugal. Bola Branca ouviu o titular da baliza leonina em 1995, Paulo Costinha, numa final ganha pelos leões, aos insulares. Ox-jogador lembra que num só jogo "tudo pode acontecer". Contudo, o antigo guarda-redes sublinha que este Sporting mostra o espírito do grupo.
"Quando Adán faz grande defesa, ou alguém faz uma falha, está sempre alguém para ajudar, isso é espíorito de grupo e já fazia falta ao Sporting há algum tempo", explica.
Costinha vê em campo uma equipa solidária e sempre pronta a colmatar os erros que possam surgir. Mais do que nos grandes momentos, é nas falhas que o conjunto orientado por Rúben Amorim tem feito a diferença.
"Além de ser um plantel jovem, tem alguns jogadores que ninguém conhecia, que se calhar não eram tão falados e hoje são. Vêem que o treinador acredita neles, não só dos titulares, mas mesmo os que não começam do princípio puxam pelos colegas", sublinha.
Convidado a abordar a perda de titularidade de Maximiano, Costinha perspetiva "um futuro brilhante" para o jovem, mas "Adán tem sido exemplar" desde que assumiu a baliza leonina.
A onda verde, que em provas nacionais tem revelado um Sporting conquistador, não beneficia em nada com a ausência de público nas bancadas. Costinha, lembra que os jogadores gostam de apoio no estádio e que "o futebol é um espetáculo com adeptos". Apesar das dinâmicas dos clubes estarem sempre ligadas aos momentos da equipa de futebol, estando os leões numa boa fase, Costinha remata que "a pressão há sempre" seja em Alvalade ou fora.
O Marítimo-Sporting, começa às 21h15, tem relato na Renascença e acompanhamento ao minuto em rr.sapo.pt.